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Rio de Janeiro / Cotidiano

Foto: divulgação

Por: Débora Máximo, influenciadora digital 

Passamos por um período de um verdadeiro teste de amor ao próximo durante a pandemia e tenho certeza que você conhece alguém que tenha se separado depois disso. Segundo dados do IBGE, o número de divórcios no país cresceu com o reflexo do maior período de convivência em ambiente doméstico por conta do isolamento. 

Nesse período fizemos todos os tipos de malabarismos para não deixar a peteca cair, cuidando das crianças, tarefas domésticas, trabalho, preocupação com a saúde e as finanças. Todo um kit bombástico para testar qualquer relacionamento!  Por outro lado, teve uma grande parte de relacionamentos que no cenário catastrófico do “tudo ou nada” encontraram uma nova profundidade nas raízes de seus relacionamentos, os tornando mais fortes do que nunca!  São diversos os motivos pelo qual as pessoas se separam e muitos dos motivos poderiam ser solucionados com uma simples conversa colocando o ego de lado. Cansei de ver casais que se separaram, mas ainda se amam! 

Com toda a pressão que existe no dia a dia e com as redes sociais, que simulam relacionamentos superficiais, a comunicação saudável se tornou um desafio! O bate papo e o olho no olho são fundamentais em todos os relacionamentos, principalmente entre os cônjuges e pode evitar até os casos de traição! Pois quando não existe clareza sobre os fatos ou quando um dos cônjuges não faz questão de dividir as questões sobre sua vida, a criatividade entra em ação de forma mais terrível e destruidora. 

O diálogo entre o casal não é um debate e sim colocar na mesa duas versões perceptivas do que se está acontecendo entre o casal, uma comunicação saudável pode tornar mais fácil lidar com conflitos e construir uma parceria mais forte e sólida. É necessário um grau de percepção para analisar os sentimentos, ideias e pensamentos para compreender o que está acontecendo. Outro fator de extrema importância e que a maioria das pessoas não têm ideia, é a linguagem de amor! Sim, cada uma ama de um jeito e nem sempre a maneira que você ama é a maneira com que o outro recebe o amor e a verdade é que dificilmente amaremos a todos a nossa volta dessa forma. 

Existe um livro que me explicou muito sobre meus relacionamentos, pois fala exatamente sobre as diversas linguagens de amor que existem e fazem com que nos sintamos mais amados por uns que por outros. O livro se chama: “As cinco linguagens do amor” do autor Gary Chapman, um livro pequeno, porém muito rico que vale a pena ler. Muito da nossa infelicidade tem a ver com a nossa percepção errada das coisas e de si próprio! Você sabe qual a sua maneira de receber amor? E de dar amor? 

Segundo o antropólogo, é inútil dizer “eu te amo” ou elogiar o parceiro se o que o cônjuge mais quer é tempo de qualidade. Esse é um grande exemplo de quando fazemos de tudo para o nosso cônjuge e temos a sensação de que nada é o suficiente. É simples, não estamos falando a linguagem correta. 

Segundo o livro, existem cinco linguagens claras que vão fazer essa história mudar. Vamos lá?

Se você ama ser elogiada (o) e isso te encoraja enchendo o seu baldinho da alegria, com certeza PALAVRA DE AFIRMAÇÃO é a sua linguagem de amor receber palavras gentis como: “Seu cabelo está lindo” ou “Gosto quando você faz…” expressa com exatidão o seu amor por quem tem essa linguagem. Tudo isso faz muito sentido, não é mesmo? Algumas pessoas se sentem amadas com um bom cafuné ou um abraço e isso é a linguagem de TOQUE FÍSICO. 

Sabe aquela pessoa que ama dar ou ganhar PRESENTES? Isso também é uma linguagem de amor, mas não funciona enviar um mimo para quem quer atenção exclusiva porque nesse caso o TEMPO DE QUALIDADE é a linguagem. Agora não reclame se sua sogra chegar na sua casa e quiser cozinhar, pois ATOS DE SERVIÇO é uma linguagem de amor. 

É importante saber que nem sempre a linguagem que você expressa é a mesma que você gosta de receber. Convide seu parceiro para essa identificação, certamente será uma conversa divertida e esclarecedora.