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As filmagens do longa “Quatro Meninas” ocorrem até junho  em locações que recriam imagens de época em diversos locais no Rio de Janeiro

O longa-metragem “Quatro meninas”,  dirigido por Karen Suzane, com roteiro de  Clara Ferrer, traz a história de Tita, Lena, Francisca e Muanda, jovens negras no Brasil de 1885. O filme é produzido por Marcello Ludwig Maia  da República Pureza Filmes, Karen Suzane da Filtro Filmes, coprodução Holanda (PRPL Film), Telecine e Canal Brasil.

Selecionado pela Fundação Hubert Bals para Desenvolvimento (2022) e Produção pelo programa BoostNL Roterdam 2023.

As locações do filme são no Alto da Boa Vista, na Ilha de Guaratiba e na Glória. Incluir alguns detalhes 

Encarregadas dos cuidados pessoais de quatro estudantes em um internato no interior, elas sobrevivem às suas circunstâncias sonhando com a liberdade. Quando um romance impensado põe a vida de Lena em perigo, os sonhos de fuga tornam-se necessidade, e as quatro meninas decidem fugir. Para sua surpresa, suas sinhás descobrem o plano – e exigem ir junto.

Encontrando abrigo em um casarão abandonado, o grupo enfrenta desafios de convivência. Livres das estruturas de poder tradicionais, as moças negras experimentam o poder, o amor e a possibilidade de sonhar com o futuro, enquanto as brancas resistem a aprender a ajudar nas tarefas domésticas, cuidar de si mesmas e encarar seus erros. Quando uma velha ameaça ressurge, no entanto, todas precisam se unir para sobreviver.

 

Visão da diretora

“A proposta estética para Quatro Meninas foi desenvolvida ao redor de dois desejos. O primeiro é desenvolver uma obra envolvente e acessível para um público por tempo demais negligenciado, e sedento por toda a identificação e transcendência que o cinema pode oferecer. O segundo é fazer isso evitando a objetificação e a fetichização que há séculos condicionam o modo de olhar corpos femininos e pretos na nossa cultura.

Em “Quatro Meninas” – um filme íntimo, quase inteiramente ambientado dentro de um grande casarão – o sol que entra pelas janelas é uma promessa das possibilidades e ameaças que aguardam no mundo exterior, e o vasto espaço interior nesse casarão é uma sugestão de todo o mistério e história nele encerrados.”

 

Foto: Divulgação

 

Elenco

DHARA LOPES | Lena

ÁGATHA MARINHO | Tita

MARIA IBRAIM | Francisca ALANA CABRAL | Muanda

DUDA MATTE | Guilhermina GABI CARDOSO | Joana

GIOVANNA RISPOLI | Eugênia DUDA BATSOW | Celina

DANI ORNELLAS | Iaiá Grande

RAQUEL KARRO | Vivência

STELLA RABELLO | Madame

JOÃO VITOR SILVA |Benjamin

ERIC MAX | Vicente

 

KAREN SUZANE – diretora 

Karen Suzane  é diretora formada pela UFF. Sua mais recente obra é a série documental Negro Muro, produzida para o canal GNT. Em 2018, dirigiu o curta A Mulher que Eu Era, selecionado no 5º Prêmio BDMG e vencedor de 4 prêmios: Melhor Curta da Mostra Mineira – 12º MOSCA, Prêmio Akuaba – II Mostra Itinerante de Cinemas Negros – Mahomed Bamba; Melhor Direção de Arte – Primeiro Plano; Melhor Filme Mineiro – Mostra Interseções.

Realizou a web série documental DNA Gastronômico, dirigiu ainda os curtas de ficção “Ciclo”, “ Um vestido para ver a mamãe”, “ O capitalismo matou meus pais” e “Coragem”. 

Quatro Meninas será sua estreia na direção de longa metragem. 

 

CLARA FERRER – roteirista 

Diretora e roteirista carioca.

Roteirizou e codirigiu os curtas Seria melhor se você tivesse morrido (2016) e A casa de Ana (2017 – premiado no 51º Festival de Brasília ), e “Toró” (em distribuição). Coroteirizou também o curta A mulher que eu era (2018 – selecionado para o Festival de Tiradentes em 2020) e a websérie Desconstruída 2021 – prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Direção de Comédia no Rio Webfest). Seu primeiro longa-metragem como roteirista, Quatro Meninas, foi selecionado pelo laboratório de projetos Nicho 54 (2020), pelo Hubert Bals Fund (2021), pelo Boost NL programme (2022 – Market Potential Award e duas menções honrosas) e pelo Workshop de Design de Audiências do BrLab (2022), e tem filmagem previstas para o primeiro semestre de 2024. 

 

PRODUTORA República Pureza Filmes

O produtor Marcello Ludwig Maia fundou a República Pureza Filmes na chamada retomada do cinema brasileiro, em 1995. Entre os destaques desta trajetória, Amarelo Manga, Febre do Rato, Big Jato e Piedade, de Claudio Assis, Um Passaporte Húngaro e Três Verões, de Sandra Kogut, A Erva do Rato e Educação Sentimental, de Julio Bressane, A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, Um Filme de Cinema, de Walter Carvalho, Faroeste Caboclo, de René Sampaio, A Frente Fria que a Chuva Traz, de Neville de Almeida, O Beijo no Asfalto e Pérola, de Murilo Benício, Domingo, de Clara Linhart e Fellipe Barbosa e dois filmes baseados em romances de Clarice Lispector que coproduziu, A Paixão Segundo GH, de Luiz Fernando Carvalho, e O Livro dos Prazeres, de Marcela Lordy, entre muitos outros – longas, documentários, séries e projetos para a TV. Este conjunto de filmes conquistou prêmios e participações em festivais como Berlim, Veneza, Locarno, Rotterdam, Toronto, Toulouse, Havana, Bafici, etc.

 

Entre os filmes novos, As Vitrines, de Flávia Castro, em pós produção, e Quatro Meninas, coprodução com a Holanda, em filmagem até junho.