O crime ocorreu na madrugada de 25 de fevereiro de 2020, na Barra da Tijuca, quando a vítima retornava do desfile de carnaval na Marques de Sapucaí. Bid foi morto a tiros ao sair de uma van cheia de passageiros, na porta de um condomínio na Rua Jornalista Henrique Cordeiro.
A prisão de Bello envolveu o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), a Delegacia de Homicídios da Capital da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, a Interpol brasileira e a Interpol colombiana. O mandado de prisão foi emitido pela Juíza de Direito Tula Mello, do I Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com o MPRJ, Bernardo Bello é um dos principais contraventores do Rio de Janeiro. Também tiveram a prisão preventiva decretada pela morte de Bid os irmãos Leonardo (vulgo Mad) e Leandro (vulgo Tonhão) Gouvêa da Silva, que seriam integrantes do Escritório do Crime e já se encontram presos. Eles são apontados pelo MPRJ como responsáveis por intensa vigilância e monitoramento da vítima pelo menos desde setembro de 2019.
Também foram presos hoje (29) Thyago Ivan da Silva e Carlos Diego da Costa Cabral, seguranças contratados por Alcebíades para a ida ao sambódromo. Eles foram denunciados pelo fornecimento de informações e localização da vítima e abandono do posto de vigilância.
Outro denunciado, Wagner Dantas Alegre, segurança de Bernardo Bello, é apontado como autor dos disparos de fuzil calibre 5,56 que alvejaram a vítima. O mandado de prisão de Wagner segue em aberto.
O MPRJ aponta que o crime foi praticado por motivo torpe, de modo a resultar perigo comum e mediante dissimulação, uma vez que dois denunciados lograram ser contratados como seguranças para integrar a escolta de Bid. Além de emboscada sem chance de defesa.
Foto: ABr.