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Estado / Rio de Janeiro

O governador do Rio, Claudio Castro declarou, nesta terça-feira (7), que está em negociação com a Prefeitura do Rio, para que haja queima de fogos em Copacabana, na Zona Sul. Na saída de um encontro com empresários, Castro afirmou que o projeto final sobre a festa da virada, em diferentes pontos do Estado, deve ser definido até o final desta semana. Segundo uma ideia preliminar, o espetáculo aconteceria apenas com caixas de som, sem shows. A ideia é que seja proibido o estacionamento na orla.  prefeito tem uma grande preocupação com toda essa questão da ômicron e realmente da pandemia não voltar. A princípio, nossa conversa era esperar uma semana, dez dias, para tomar uma decisão definitiva sobre o Réveillon e acabou que foi exposta um opinião preliminar do Comitê Estadual e o prefeito achou por bem já que tinha essa preocupação do Comitê científico, antecipar e logo tomar a decisão de cancelar”, afirmou.

“Quando a gente pode conversar mais, dialogar, ele entender o que eu pensava, eu entender o que ele pensava. O que nós tomamos por iniciativa é conversar com os Comitês. Ele com o dele e eu com o meu. Diferentemente do que a gente tinha falado antes, acabou que nós

balizamos o que nós queríamos e agora vamos debater essa tese junto com os comitês. Seria, na prática, ter as festas privadas e toda a regra municipal, cada município fala a sua”, adiantou. “A minha decisão é estadual e eu balizo todos os municípios. Aqueles que quiserem festas internas com as restrições municipais, com passaporte, sem passaporte, PCR, cada município balizaria essas regras. A ideia é a gente fazer os fogos com música nas caixas de som e a proibição de estacionamento para evitar aglomeração”, continua.

“Já foi feita ano passado essa proibição e deu muito certo. Agora com os comitês e secretários, vamos entender como fazer. Conversar com os modais, metrô, trem e ônibus, para entender como a gente evita ter aglomeração, mas também consiga fazer os fogos”, reforça.

Castro termina dizendo que conversou com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para analisar mais sobre a situação. “Ontem nós conversamos e agora tem a questão técnica. Nós dois já falamos que não é nossa opinião pessoal, mas até que ponto a gente consegue defender tecnicamente isso. Antes do fim dessa semana vai estar definido e como vai ser. Se eu responder o como vou estar falando sem embasamento algum”, finaliza.

Fotos: Reprodução