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Rio de Janeiro / Meio Ambiente

“Uso da terra no Brasil e na Mata Atlântica” será o tema do seminário, que ocorre em 25 de março, no Museu do Jardim Botânico

 

Foto: divulgação

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro recebe Luis Fernando Guedes Pinto, diretor executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, para a 9ª edição do Fórum da Biodiversidade, a ser realizado no Museu do Jardim Botânico, em 25 de março. O tema, “Uso da terra no Brasil e na Mata Atlântica”, conversa com a mais nova exposição lançada no mesmo local: Mata Atlântica: in-finitos encantos. A entrada é gratuita, mediante lotação.

 

Doutor em Agronomia pela Esalq-USP e professor visitante da Universidade de Oxford, Luis Fernando trabalha há 30 anos com estudos, diálogos e soluções para a sustentabilidade da agropecuária brasileira e na conservação das florestas. Na direção da Fundação SOS Mata Atlântica, comanda um trabalho de desenvolvimento de projetos e iniciativas que visam monitorar e coibir o desmatamento. Outro objetivo da instituição é contribuir com a gestão ambiental, além de aprimorar legislações e políticas públicas voltadas para preservação e recuperação do bioma de forma integral.

 

“O Jardim Botânico é um espaço muito privilegiado e teremos a oportunidade de fazer uma boa troca. Vamos apresentar dados novos e uma síntese de estudos sobre a situação da Mata Atlântica e do uso da terra no Brasil, mas também aprenderemos bastante e pensaremos em mais soluções para o futuro da conservação da Mata Atlântica e para um Brasil mais sustentável e mais resiliente no enfrentamento das crises globais do clima e da biodiversidade”, afirma Luis Fernando.

 

No seminário, ele apresentará uma visão geral das mudanças do uso da terra no Brasil nos últimos 40 anos por meio de dados que vêm principalmente do MapBiomas – iniciativa colaborativa em que ele também participa como coordenador do bioma Mata Atlântica -, além de mostrar as consequências desse uso para o clima, para a biodiversidade e para a produção agropecuária. Em seguida, o foco será a Mata Atlântica, por ser o bioma mais destruído ao longo da história do Brasil e que atualmente se encontra em estado crítico: a continuação de sua existência depende de desmatamento zero e de restauração. Como embasamento, Luis Fernando contará com estudos que mostram a atual situação da conservação da Mata Atlântica e quais são os seus cenários para o futuro, visando a sua recuperação.

 

O Fórum da Biodiversidade acontece na Sala Multiuso do Museu do Jardim Botânico, na terça-feira, 25 de março, das 14h30 às 16h30. A atividade é voltada para especialistas, pesquisadores, estudantes e demais interessados. A entrada é gratuita, com 50 lugares disponíveis por ordem de chegada. O evento também será transmitido ao vivo no YouTube do JBRJ (youtube.com/jardimbotanicodoriodejaneiro), e haverá emissão de certificado de participação para o público presencial e online.

 

O Fórum de Biodiversidade é realizado mensalmente no Museu do Jardim Botânico, sob a curadoria de um conselho formado por especialistas do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A cada edição, um convidado apresenta reflexões, pesquisas e estudos sobre a conservação da biodiversidade, ampliando o debate sobre as emergências climáticas e outras questões ambientais essenciais.

 

Sobre o convidado

 

Luis Fernando Guedes Pinto é doutor em Agronomia pela Esalq-USP. Trabalha há 30 anos com estudos, diálogos e soluções para a sustentabilidade da agropecuária brasileira e conservação das florestas. Foi Secretário Executivo do Imaflora entre 2005 e 2010. Participou do conselho de organizações internacionais como a Rede de Agricultura Sustentável e do Conselho do Agronegócio da FIESP. É professor da Escola Superior de Sustentabilidade e Conservação (ESCAS-Ipê) e foi pesquisador visitante da Universidade de Oxford. É membro da Rede Folha de Empreendedores Sociais.

 

Museu do Jardim Botânico conta com patrocínio master da Shell Brasil e gestão do idg – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. Inaugurado em março de 2024, o novo espaço apresenta ao público, por meio de exposições, conteúdos interativos e programação cultural para todas as idades, o trabalho pioneiro do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro para o conhecimento e conservação da flora brasileira.

 

Serviço
Fórum de Biodiversidade: 25/03 (terça-feira)
Horário: 14h30 às 16h30, na Sala Multiuso – 1º pavimento do Museu
Vagas: 50, por ordem de chegada
Transmissão ao vivo pelo canal do JBRJ no YouTube.
Museu do Jardim Botânico
Visitação: quinta a terça-feira (fechado às quartas) / 10h às 17h (permanência até as 18h)

Entrada gratuita mediante retirada de ingresso pelo site (Link)
Acesso pela Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico.

 


Sobre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro – O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Fundado em 1808 pelo então príncipe regente D. João, o JBRJ constitui-se hoje como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade, com projetos científicos de inserção nacional e internacional.

 

Sobre a Shell – Há mais de 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

 

Sobre o idg – Há mais de 20 anos, o idg atua na gestão e desenvolvimento de projetos culturais, ambientais e educacionais, unindo conhecimento, inovação, criatividade e ousadia para dar vida a ideias e contar histórias que provocam reflexões e criam experiências. Guiado pelo propósito de esperançar futuros possíveis, o idg implementou e faz a gestão do Museu do Amanhã e do Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro; do Museu das Favelas e do programa CultSP PRO, em São Paulo; além do Paço do Frevo, no Recife. O instituto também é gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, e, até o final de 2025, irá inaugurar o Museu das Amazônias, em Belém.


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