Fenômeno nas redes sociais, ela ganhou muito mais que R$1,5milhão: conquistou o Brasil e é a queridinha do mercado publicitário
Como explicar Juliette? Em meio a famosos do camarote presente ao reality, a pipoquinha mais excluída e perseguida pelos brothers foi a campeã do Big Brother Brasil, com 90,15% dos votos. E esse número diz muito. Ele reflete o imenso acolhimento que ela teve fora da casa. A multidão de admiradores que a colocou entre os 25 nomes mais seguidos no Instagram, com mais de 26 milhões de seguidores, e só crescendo. E por que tanta identificação com Juliette? Creio que é porque já não toleramos mais tanta injustiça, desigualdade, preconceito, falta de empatia… A paraibana foi alvo de xenofobia. Como ela diz “zombaram do meu sotaque, da minha origem…”. E continuou sendo digna, acolhedora, verdadeira. Acho que já estamos cansados da maldade que deixa de lado a humanidade. Aqui fora, cada um de nós vive isso. É a exclusão, o puxão de tapete, a ironia que dói mais que um tapa, a indiferença pelo sofrimento e lutas do outro. E isso segue, mesmo com a pandemia, com milhares de mortes e tristezas. Ali, em um reality, o público pode votar, interferir, fazer justiça. Por Juliette, em um pedacinho de realidade, que aqui fora também esperamos que mude de verdade. Juliette nos representa.