Os concertos são em homenagem ao “Dia da Música no Museu”, celebrado no dia 27 de março no Rio de Janeiro, os 80 anos do idealizador carioca, Sergio da Costa e Silva e os 28 anos de atividades ininterruptas do projeto
Em Portugal, a comemoração acontece nos dias 21 e 22 de março, em Lisboa e Sintra. No Brasil, no Rio de Janeiro, o dia 27 de março será celebrado com dois concertos gratuitos no Museu da Justiça e Palácio Tiradentes.
Em 2025, o Música no Museu – Patrimonio Cultural Imaterial do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro – completa 28 anos de atividades ininterruptas em 2025 e a mais de 15 anos realizando concertos em cidades do Brasil e de Portugal levando os músicos de cada país para se apresentar no outro.
No Rio de Janeiro a série realiza concertos no Palácio São Clemente-Consulado de Portugal, sempre no último sábado do mês e no Real Gabinete Português de Leitura. Em Portugal, os concertos acontecem no Palácio Foz, no Museu da Música, no Grêmio Literário (Lisboa), além de importantes espaços de norte a sul do país, com destaques para as cidades de Porto, Aveiro, Santarém, Braga, Évora, Guimarães, Cascais, Sintra e Coimbra. Inclusive, o projeto participou das comemorações de 725 e 730 anos da Universidade de Coimbra, em 2015 e 2020 respectivamente.
Criado e dirigido pelo Advogado e empresário Sérgio da Costa e Silva, que completa 80 anos no dia 27 de março, a série Música no Museu celebra neste dia a inclusão no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro, como o “Dia da Música no Museu”.
Pianista Fernanda Canaud. Foto divulgação
A comemoração do Música no Museu Internacional se inicia no dia 21 de março, em Lisboa, no histórico Grêmio Literário e no dia 22 de março, em Sintra, no Lawrence´s Hotel – o mais antigo da Península Ibérica e apresenta a pianista, solista e camerista Fernanda Canaud, especializada na obra de Radamés Gnattali, tocando clássicos brasileiros.
Doutora em música pela Unirio e mestra em música pela UFRJ, a premiada pianista franco brasileira Fernanda Canaud venceu oito concursos nacionais de piano e tem realizado turnês como solista em diversas cidades do Brasil, Estados Unidos, Europa e Líbano.
Atualmente, Fernanda atua na Escola Profissional de Artes da Beira do Interior e no Conservatório Regional de Música da Covilhã, em Portugal, como pianista e professora.
Já no dia 27 de março, no Rio de Janeiro (BR), a série conta com dois concertos especiais: o Quarteto Tonal formado pelos músicos Sarah Nery (piano e percussão), Sérgio Simões Menezes (flautas doces), e João Azeredo (flauta doce e flauta transversal), se apresentam às 12h30, no Museu da Justiça (Rua Dom Manuel, 29 – Centro, CEP 20010-090). No programa, do Erudito ao popular brasileiro com músicas de Ary Barroso, Carlos Gardel, Tom Jobim e Chico Buarque. No mesmo dia, às 17 horas, no Palácio Tiradentes (Rua Primeiro de março, s/n – Praça XV – Rio de Janeiro, CEP 20010-090), Oficina de Cantoria + 60, Coral do Cepel e Grupo Vocal Molho Inglês, com clássicos brasileiros e um repertório que passeia pelas canções da MPB e da música internacional.
MÚSICA NO MUSEU – Patrimônio Cultural Imaterial do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro
Iniciado em 1997, tornou-se a Série de música clássica do Brasil, reconhecida pelo RankBrasil, versão brasileira do Guinness Book. Seus números são expressivos chegando a fazer mais de 500 concertos por ano, de norte a sul do Brasil, ocupando cerca de 2.500 músicos / ano, além de uma vertente internacional, desde 2006 em cidades da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal, República Tcheca, (Europa), Argentina, Canadá, Chile, EUA (inclusive no Carnegie Hall em Nova Iorque), (Américas), Marrocos (África), Índia, Vietnã (Ásia), Austrália, (Oceania ) além do Líbano (Oriente Médio) levando músicos e a música brasileira para o exterior. A Tal publicou ampla matéria em sua revista de bordo e que foi distribuída em todos os seus voos.
Público e mídia:
Nestes 28 anos de atividades já registra um público superior a 1.200.000 pessoas e uma mídia espontânea de registros em todos os veículos do Brasil, rádios, TVs, jornais, revistas, internet e até do exterior, com destaques para publicações no New York Times, Le Monde de lá Musiques, Pariscope, L´Officiel entre outras. Também a excelência do projeto, que já entregou inúmeros prêmios e honrarias nacionais (Ordem do Mérito Cultural, Golfinho de Ouro, Ordem do Mérito Carioca, Embaixador do Rio, Urbanidades do IAB, Mérito do Trabalho etc e internacionais (Cultura Viva da Unesco, Excelência em Cultura-Lisboa, Prémios Latino-americanos de Qualidade, Buenos Aires, Cultura Viva, Madrid e foi tema de Mestrado na Universidade de Berlim.
Festival de Harpas e Sopros:
Paralelamente ao Projeto Música no Museus, no seu âmbito, realiza um Festival Internacional de Harpas-RioHarpFestival, já na sua 20ª. versão e de Sopros – XV RioWindsFestival na sua 15ª edição e que colocou o Brasil no circuito mundial da harpa assim como o l com os instrumentos de sopros. Também renova o panorama da música clássica no Brasil através do Concurso Jovens Músicos-Música no Museu, já na décima versão e que recebe a cada ano uma bolsa de U$ 105 mil da James Madison University-uma escola Steinway- para o vencedor. Também criou a Orquestra Jovem Música no Museu e que já começa a ter vida própria.
Outras realizações:
Ao completar 15 anos em 2012, realizou uma programação especial que incluindo os melhores concertos da Série com destaque para a apresentação do pianista Nelson Freire em Tiradentes São João del Rei-MG.
Em 2013, além da Série normal de concertos, foi feito o lançamento do livro ¨Música no Museu- 15 anos depois além da exposição das pinturas das capas dos seus programas (cada mês feito por um artista plástico brasileiro) e doadas para a Academia Brasileira de Filosofia e que ora faz parte do seu acervo.
Outro grande diferencial da Série é a absorção de iniciativas sociais junto a Comunidades dando espaços para apresentações de suas orquestras em nossos espaços e sempre com o maior sucesso.
Mesmo com a pandemia mantivemos o projeto ativo e realizamos quatro grandes eventos: Música no Museu on line in concert- (distribuído em todo o Brasil e aos países de língua portuguesa), XV RioHarpFestival-virtual e SPHarpFestival-virtual (agosto / setembro 2020) e o XI RioWindsFestival (novembro 2020) e, em 2021, graças à Lei Aldir Blanc, o XVI RioHarpFestival-versão latino-americana e ¨Os Imortais da Música Brasileira e os Gênios Internacionais¨.
Já Música no Museu Internacional concertos em cidades de Portugal e Espanha (janeiro / fevereiro 2020) e participante das comemorações dos 730 anos da Universidade de Coimbra (setembro 2020) complementando os dos 725 anos em 2015.
Música no Museu no Google tem milhões de registros e o seu site www.musicanomuseu.com.br , na sua versão nova, em 18 meses já tem mais de 650.000 acessos. E em 2020 criou a Rádio Música no Museu-web (www.radiomusicanomuseu.com) divulgando os seus concertos.
Em dezembro de 2023 no Rio de Janeiro e março 2024 em Lisboa, lançou o livro ¨Música no Museu 25 anos, uma vida retratando a trajetória do projeto.
O XX RioHarpFestival, que será realizado em julho 2025 faz parte de Música no Museu e já tem a manifestação de harpistas de 25 países incluindo Portugal e, assim, prenunciando um grande sucesso com estas importantes confirmações.
Trata-se do maior festival de harpas do mundo porque além do Rio e SP, estende-se para 10 cidades de países europeus- Versão Europeia- (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Croácia, Itália, Áustria e Alemanha), Versão Americana- (México, Estados Unidos, República Dominicana) e Versão Africana (África do Sul) entre julho e outubro de 2025. O RioHarpFestival inseriu o Rio de Janeiro no circuito mundial da harpa e realizará concertos no Palácio São Clemente, CCBB, Real Gabinete Português de Leitura, Biblioteca Nacional, Igreja da Candelária, Corcovado e outros lindos espaços culturais e turísticos do Rio de Janeiro.
Consolidado na agenda cultural do Rio, amplia o espaço dedicado à música de boa qualidade. E chega à sua 20ª. edição em 2025 como um produto cultural importante e vem desenvolvendo uma carreira sólida e continuada, apresentando ao público artistas conhecidos e famosos e promovendo sua jornada habitual pelo mundo da harpa, que é um dos instrumentos musicais mais antigos da história da humanidade.
Sérgio da Costa e Silva
Advogado e Administrador de Empresas. Bacharel em Direito formado em 1968. Mestrado incompleto em Direito pela Faculdade Nacional de Direito em 1971. Atuou como Vice-presidente Cultural do Clube Monte Líbano. Em 1997 criou e dirigiu (até 2024) o projeto “Música no Museu”, série de música clássica do Brasil que também permeia a música popular.
Criou em 2005 o “RioHarpFestival” colocando o Brasil no circuito mundial da harpa ao lado de importantes cidades de quatro continentes e, o RioWindsFestival em 2009.
Criou e dirige o ” Concurso Jovens Músicos – Música no Museu” com o apoio da James Madison University.
É benemérito e presidente do Conselho de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro e do Conselho de Cultura da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Atuou como Curador de exposições, destacando-se “Arte e Pensamento Ecológico”, de Gilda Basbaum com o título “Mestre Vitalino: 80 anos de Arte Popular”, realizada no Museu Nacional de Belas Artes em 1993.