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Edição da Semana

Foram dois anos de silêncio na Marquês de Sapucaí, por conta da pandemia. E não foram só os foliões que deixaram de ver o esplendoroso espetáculo, que é o desfile das escolas de samba, ou de se divertir, tanto na avenida como nos blocos, feijoadas, batucadas e tantos eventos que agitam a cidade durante a folia. A indústria do carnaval, que envolve milhares de trabalhadores, também sofreu um duro golpe que significou uma perda econômica imensa. Um levantamento inédito da Prefeitura do Rio mostra que o carnaval carioca movimenta R$ 4 bilhões na economia da capital e a atual retomada vem com todo esse bônus.

O número foi apresentado, durante o seminário Carnaval de Dados, em fevereiro e contou, também, com o lançamento de um mapeamento dos trabalhadores que dependem da festa e fazem o maior espetáculo da Terra acontecer.

“Sempre olhamos o carnaval como uma festa, uma celebração, um momento de diversão. Mas ainda há pouca reflexão sobre o que significa o carnaval de fato. E passamos a viver no Brasil um movimento de setores conservadores para acabar com o carnaval. Nós tivemos um agente político, durante quatro anos, na cidade que é a capital do carnaval brasileiro, trabalhando permanentemente para desmoralizar o carnaval. E nem pensava na economia. Vamos ter carnaval, vamos defender essa grande celebração pelo aspecto econômico e pelo aspecto cultural”, disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes, já antecipando a explosão de alegria neste Carnaval de abril.